terça-feira, 28 de junho de 2011

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Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto
de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas. Às vezes também me dá uma bruta raiva delas, de sua tristeza, sua mesquinhez. Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem.

Caio F. Abreu



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quinta-feira, 16 de junho de 2011




Que seja infinito.



Ao meu coroa...


Porque quando estou com você me sinto tão bem...
Você me abraça e eu me sinto mais segura. Porque sei que
vai segurar a minha mão no momento em que com certeza
eu vou precisar. Que o seu sorriso vai continuar me fazendo feliz.
E eu vou continuar pensando em você nas noites frias desse
outono que mais parece inverno.
É com você que eu quero estar quando a primavera chegar.
É o seu abraço que vai me fazer sentir mais
calor ainda no verão. E vai ser por você que o meu coração
vai continuar apertadinho quando não estivermos juntos.
Porque mesmo sabendo de todas as nossas
diferenças, eu acredito na gente. Acredito que é você quem vai me
fazer sorrir por muito tempo ainda. Que vou sentir muitas vezes
o calor do seu corpo colado no meu.

Porque eu quero que você esteja sempre aqui...


Da sua eterna menina.

domingo, 12 de junho de 2011

Deus existe sim!

Durante uma conferência com vários universitários, um professor ateu da Universidade de Berlim, desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo o que existe?

Um estudante respondeu corajosamente:
- "Sim, Ele criou!" - Deus criou tudo, mesmo? - Sim, professor - respondeu o jovem.

O professor replicou:
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.

O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida. Respondeu-lhe o professor.


O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

- E a escuridão professor, existe? - continuou o estudante.

O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.

O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?

Ele respondeu: - Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.

Então o estudante respondeu:
- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus, a ausência do Bem. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…

Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN

domingo, 5 de junho de 2011






Eu construo minhas estradas e meus navios. E depois os aprimoro. E para que navegue ébria ou caminhe resoluta numa linha torta, preciso estar forte feito rocha. Eu moro nos mirantes quando preciso montar a trajetória dos meus próximos mapas. E abraço cada sensação que tenho ao apontar com o dedo meu próximo lugar sem um provável endereço. E, em vez de cidades, encontro sentimentos, países inteiros a serem explorados: Amor, Medo, Confiança, Insegurança, Solidão... Meu destino é a Sabedoria. Não procuro atalhos, sei que é longa a travessia.

(Marla de Queiroz) sempre ela!!


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